
Morreu hoje, 24 de julho, aos 71 anos, Terry Bollea, mais conhecido como Hulk Hogan, maior estrela da luta-livre oitentista. Bollea foi vítima de uma parada cardíaca.
Em 1984, Hogan se tornou a maior estrela da luta-livre ao ser alçado como campeão da World Wrestling Federation (WWF) por Vince McMahon. Ridiculamente carismático, Hogan se tornou a face da luta-livre, sendo sinônimo do esporte em sua fase mais popular, até então. Quase um personagem de desenho animado na vida real, Hogan deu nome à sua era – Hulkamania – e estrelou os nove primeiros WrestleManias. Fez história como algoz de vilões de quadrinhos e dupla – e rival – de “Macho Man” Randy Savage.
Em 1996, na World Championship Wrestling (WCW), chocou o mundo ao abandonar a personagem que incentivava crianças a rezarem e tomarem suas vitaminas para dar lugar o ressentido e vilanesco “Hollywood” Hogan, líder da nWo, que alçou a WCW à liderança da guerra de audiência da luta-livre nos anos 90.
Hogan entrou em desgraça nos últimos anos, após ser flagrado em uma gravação usando xingamentos racistas para descrever o namorado negro de sua filha, Brooke, chegando a admitir ser racista. Suas participações diminuíram e vieram repletas de vaias, reforçadas após sua aliança com o movimento pela eleição de Donald Trump em 2024.
Para o bem ou para o mal, é impossível pensar na luta-livre sem a presença e influência de Hulk Hogan, um problemático ícone.